Mensagens

A mostrar mensagens de 2017

Flashback: Descobrir o sexo do bebé

Um dos momentos mais marcantes na gravidez, é quando descobrimos o sexo do nosso bebé. Independentemente de termos preferência de sexo ou não, ao sabermos que vem aí uma menina ou um menino, imediatamente aquele bebé fica mais real e sinceramente acho que ajuda imenso para a mãe se apegar a ele.   Continuam a haver pais que preferem só descobrir o sexo na altura do nascimento, mas em Portugal é uma percentagem muito pequena (embora tenha ouvido dizer que em certos países essa percentagem é bastante alta, mesmo nos dias de hoje). Pessoalmente era uma coisa que me iria fazer impressão, esperar nove meses para saber... até porque hoje em dia é tudo tão azul ou cor de rosa, até para montar o enxoval iria dar trabalho não saber o sexo! Portanto por aqui nem se pôs a hipótese de não se saber o sexo da criança de antemão.   Como já tenho dito, tenho estado a ser seguida apenas pelo público, pelo que sabia que só iria ter direito a 3 ecografias. Pelo que me andava a informar, na prime

Caça às amostras de produtos

Hoje venho falar aqui num assunto um pouco diferente, que foi a minha experiência com o mundo das ofertas de produtos relacionados com bebés ou grávidas.   Provavelmente já vos deram o conselho de antes de comprar qualquer produto, experimentem amostras para ver se gostam do produto ou não. Ainda não vos tinham dito? Então aqui fica! Assim vamos experimentando produtos até vermos um que nos agrada e aí logo compramos esse (ou não, há quem consiga sobreviver à custa de amostras).   Principalmente produtos de dermocosmética, os laboratórios apostam muito em distribuir amostras para dar a conhecer os seus produtos e fidelizar clientes. Portanto quem somos nós para deixar passar essas oportunidades?   O meu primeiro contacto com amostras foi mesmo na farmácia. Tínhamos lá amostras de dois cremes diferentes anti-estrias (Barral de Amêndoas doces e Percutalfa) e obviamente eu levei uma amostra de cada para ver qual era o que me dava melhor. Engraçado é que as opiniões que me dav

Flashback – Inscrição na Consulta de Saúde Materna

O centro de saúde que sou seguida tem algumas peculiaridades, toda a gente sabe, razão pela qual eu nunca me tinha inscrito até ter precisado. Desde ter muitos utentes (e portanto muitos não terem médico de família), a ter de se ir fazer fila às 6h para se ter uma consulta de urgência, não ter um edifício próprio (sim, funciona num prédio sem elevador) ou ao facto de não atenderem os telefones, muitos são os factores que me levaram a ter medo de ir lá. Mas, uma vez grávida não havia volta a dar, tinha de enfrentar o touro pelos cornos. Já aqui falei das histórias do me ter ido inscrever no centro de saúde, ter usufruído das consultas de planeamento familiar e ter tentado marcar consulta de Saúde materna mas ter ficado com uma consulta normal para me passarem o beta e a ecografia para comprovar a gravidez . Hoje venho falar da 2ª tentativa de inscrição na Consulta Materna. Portanto, recapitulando, eu chegar lá e dizer que estou grávida, não é motivo suficiente para eles “ac

Flashback - A 1ª Ecografia

Geralmente quando alguém diz que vai ser apenas acompanhada pelo SNS (seja no centro de saúde, seja maternidade ou ambos), uma das coisas que nos dizem logo é: “oh, mas assim só fazes 3 ecografias!!!”. Pois, e há países em que se fazem menos. Racionalmente, “só” fazer 3 ecografias é bom sinal, significa que a gravidez está a correr bem e que não precisamos de fazer mais para fazer um controlo mais apertado. Mas para nós, em que a ecografia é o único momento em que podemos “cuscar” o bebé dentro da barriga e, principalmente no início, a única maneira que temos de confirmar que realmente está tudo bem (pois ainda não o sentimos e muitas vezes a barriga ainda não começou a crescer), fazer mais ecografias significa descanso. Por isso muitos casais preferem ser seguidos pelo privado onde fazem mais ecografias, muitas só para dar uma espreitadela a ver se continua tudo ok. Ora a primeira ecografia principal, a ecografia do 1º trimestre, só deve ser feita por volta da 13ª semana, o

Baixa e Peripécias na Consulta

Quando anunciamos que estamos grávidas ou quando as pessoas descobrem pois a barriga já não dá para esconder mais, há uma série de questões que nos são colocadas: Quando nasce/estás de quantos meses? É menino ou menina? Como se vai chamar? É o primeiro?   No entanto para uma trabalhadora, principalmente alguém que passa muitas horas de pé num vai-e-vem acelerado, outra questão me colocaram muitas vezes: Quando vais de baixa?   Não estamos a falar de uma baixa por doença ou porque a gravidez precisa de ser mais vigiada que o normal, como quando acontece por haver descolamento da placenta, sangramentos, risco de aborto, restrição de crescimento ou mesmo diabetes gestacional. Estou mesmo a falar na baixa "para ir descansar". E a quantidade de vezes que me puseram essa questão levou-me a pensar, então mas o que foi feito ao "gravidez não é doença"? Já ninguém espera que uma grávida consiga passar os 9 meses bem, com a sua actividade normal?   Dito isto, tam

Contracções (de treino)

Hoje vou falar numa preocupação de agora (30 semanas) para variar um pouco dos flashbacks. Neste caso sobre a minha saga com as contracções Braxton-Hicks. Tudo começou numa consulta de rotina, por volta das 22 semanas, onde a médica me pergunta, entre outras coisas, se tenho contracções. Resposta imediata “não”. Mas fiquei avisada que a partir daquela altura poderia começar a senti-las. Depois comecei a ouvir outras grávidas a comentar que sentiam as contracções (umas mais, outras menos), ficavam com a barriga muito dura durante uns segundos e depois passava. Pois, barriga dura tenho eu sempre. Antes dela começar a crescer, o sinal que deu que algo se estava a passar, foi eu começar a ficar com ela muito quente e muito dura. Parecia que tinha desenvolvido abdominais de aço. Ainda agora, em que ela já está grandinha, continua muito dura (pelos vistos tinha uma boa parede muscular). Portanto, não, nunca senti a barriga MAIS dura. Mas fiquei com a pulga atrás da orelha. E

Flashback: Náuseas, vómitos e desejos

No post anterior sobre a alimentação , esqueci-me de falar deste tema… muito provavelmente porque não passei por ele. A teoria do comer saudável é toda muito bonita, mas quando os vómitos atacam em força, é um “salve-se quem puder”, e nós comemos não aquilo que é melhor para nós e para o bebé, mas aquilo que efectivamente conseguimos comer sem ir fora a seguir. E não há que ter vergonha disso ou de nos culpabilizarmos. Temos de nos alimentar, e se aqueles legumes cozidos com o peixe assado vão fora e o bife com batatas fritas aguenta-se bem, então venha daí esse bife! Pessoalmente não tive grandes problemas com isso. Posso dizer que estive perto de vomitar 2 ou 3 vezes mas respirando fundo a coisa aguentou-se (pronto, quando estava quase a vomitar devido a cheiros mais agrestes, aí o respirar fundo não funciona tão bem, como devem calcular). Já com as náuseas passei um bocadinho pior. Descobri que se ficasse mais de duas horas sem comer, me começava a sentir mal disposta.

Flashback: Preocupações Alimentares

Quando uma mulher descobre que está grávida, fica logo com mil e uma preocupações acerca de tudo e mais alguma coisa (ou pelo menos assim devia ser). O que é que pode e não pode fazer nesta nova fase da sua vida. E se há coisas que são mais óbvias e mais faladas (não beber álcool, fumar, consumir drogas...) outras já dão mais dores de cabeça, como o que se pode ou não comer. É que parecendo que não, não é um assunto consensual. Os próprios médicos e nutricionistas têm opiniões que às vezes são divergentes e se vamos comparar essas informações mais oficiais com as que lemos na internet ou noutros meios de comunicação social, ficamos com um nó na cabeça. E portanto, cá estou eu a escrever sobre isto para ser mais um artigo de Blog sobre um tema já muito debatido e que não vai dar mais nenhuma informação útil, apenas relatar a minha experiência. Vamos começar com a maior fonte de preocupações acerca da alimentação, a toxoplasmose. A toxoplasmose é uma doença infecciosa transmit

Workshops e "Cérebro de Grávida"

Imagem
Um dos conselhos que me deram enquanto grávida, foi para aproveitar e fazer workshops sobre variados assuntos de maternidade, pois são uma boa ajuda e fonte de informação sobre o que aí vem, e ainda há a benesse que serem patrocinados por algumas marcas que nos podem dar amostras e miminhos. E não, não é só por causa das prendas, mas temos de pensar que elas de facto dão uma ajuda e até porque poder experimentar produtos é muito bom para nos decidirmos a comprar coisas. Ora, eu sempre adorei workshops e palestras e coisas do género e portanto sempre pensei que era coisa que queria fazer. Mas no inicio da gravidez não me sentia muito à vontade para me pôr no meio das grávidas, parecia que estava infiltrada. Planeei que a altura de Agosto/ Setembro devia ser o melhor para o fazer, pois já iria a meio da gravidez. Primeiro de tudo, andei a fazer "pesquisa de mercado" para ver onde poderia encontrar tais workshops. Com o pesquisar de tantas coisas sobre bebés, foram

Rant: “Faz um clearblue digital!”

Juro que não percebo a obsessão que algumas pessoas têm com o Clearblue digital. Parece que este teste é a resposta para a vida, o universo e tudo o mais (e nós sabemos que não, a resposta certa é 42). Passo a explicar. Vêm alguém colocar uma dúvida, fez um teste e não percebe se aquilo deu positivo ou não, seja porque a risca é muito clarinha e tem dúvidas, seja porque não consegue acreditar na sorte (ou no azar) que teve, seja porque simplesmente não sabe ler instruções. Não interessa. Essa pessoa coloca a foto do teste e pede opinião: está grávida ou não? É certeiro que vai haver sempre uma alminha que vai dizer para fazer um Clearblue digital. Achas a linha muito clarinha? Faz um Clearblue digital que ele confirma. A linha não apareceu de todo? Faz um Clearblue digital que pode ser que aí dê positivo. A linha é bem visível? Parabéns, estás grávida, mas faz um Clearblue digital à mesma só porque sim. Acham esta última parte estupida? Pois, eu também. Ora se a própria pessoa

Flashback: Ciclo menstrual, atrasos e sintomas

Quem planeia engravidar, convém conhecer os ciclos menstruais. Conhecer especialmente o próprio ciclo menstrual, mas conhecer no geral já é muito bom. Porque senão, não faz ideia de que engravidou e ainda vai parar ao hospital com uma crise de coluna/rins/intestinos e sai de lá com um bebé. Claro que este último exemplo é bastante extremista, mas possível de acontecer a quem não conhece o corpo. Ora vamos por partes. Primeiro, o ciclo menstrual. Podem pesquisar esta informação em variados sítios mais credíveis, mas aqui vai um resumo. O primeiro dia de ciclo começa a contar a partir do primeiro dia de menstruação (fluxo forte). Depois, começa a amadurecer um, ou vários, folículos que vão libertar o óvulo. O endométrio (revestimento do útero) começa a espessar para acolher o embrião. Esta é a chamada fase folicular. Aproximadamente 14 dias após o início da menstruação, o óvulo vai ser libertado, a chamada ovulação. Aqui é o período crítico para se engravidar, pois

50%

E hoje começo as 20 semanas. Significa que vou a meio caminho. Como é que o tempo passou tão depressa?   Amanhã ecografia morfológica, consulta com a médica na semana seguinte, tudo se encontra encaminhado.   Outro assunto, reparei agora que tinha os comentários bloqueados ao público geral, precisavam de ter conta para comentar. A partir de agora é livre (e sim, estou preparada para o spam).   See ya

Rant: Não escrever com pontuação

Chamem-me o que quiserem, mas se há coisas que odeio é quem não sabe escrever. Erros, todos nós cometemos (e estou à espera que vocês apontem algum que eu tenha cometido) alguns mais graves outros compreensíveis, mas o que não suporto mesmo são pessoas que escrevem como falam. E não estou a referir-me a usar expressões do dia-a-dia na internet, longe disso. Estou a falar daquelas pessoas que escrevem um texto todo numa tirada, sem usar uma única virgula, um único ponto final. Já nem falo em pontos de exclamação! (Viram o que eu fiz aqui? Eheh). Vejam o seguinte exemplo inventado por mim, mas baseado em muitos exemplos reais que eu tenho lido “Ai por favor ajudem-me é assim tomei a ultima pilula no dia x e depois tive relações não protegidas nos dias y e z mas agora não sei se estou gravida ou não porque na semana passada tive um corrimento estranho ainda estive a ver se seria nidação ou não mas disseram que não devia ser e para esperar fiz teste e deu negativo mas esta seman